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Maior maltaria do mundo entregue em uma única etapa: como nossa equipe tornou essa entrega possível

  • Foto do escritor: Evelyn Ribeiro
    Evelyn Ribeiro
  • 3 de nov.
  • 4 min de leitura

Vista aérea de estação de tratamento de efluentes com várias lagoas retangulares em diferentes estágios de tratamento; terreno parcialmente coberto por neblina leve, cercado por vegetação e cursos d’água.

Em junho de 2024, foi inaugurada a maior maltaria do mundo construída em uma única etapa.

Esse projeto, de proporções únicas, não apenas marcou a indústria, mas também se tornou um dos maiores desafios de engenharia industrial já realizados no país.

Por que revisitar essa história agora, mais de um ano após a inauguração e quase três anos depois do início das obras, em 18 de janeiro de 2022?


Só com o distanciamento conseguimos enxergar a dimensão do que foi feito…


Hoje olhamos para trás e entendemos melhor o que significou participar de uma obra desse porte, não apenas para nós, mas para todo o setor.

Nós, do Grupo Arena, atuamos diretamente em todas as frentes desse projeto: desde a preparação do terreno até as etapas finais de pavimentação.

Neste texto, contamos como cada etapa foi executada, os números que traduzem a complexidade do trabalho e os aprendizados que carregamos nessa experiência.


O desafio de construir a maior maltaria do mundo

Vista aérea de uma estação de tratamento de efluentes com diversas lagoas de estabilização retangulares distribuídas em terreno amplo de terra avermelhada. Algumas lagoas contêm água em diferentes estágios de tratamento, enquanto outras estão em preparo. A área é cercada por vegetação verde e acessos internos, próxima a uma região de mata e curso d’água.


Construir uma maltaria desse porte é lidar com escalas inéditas e com demandas técnicas que exigem soluções de engenharia à altura.

Ao contrário de expansões graduais, aqui falamos de um empreendimento que nasceu já como o maior do mundo.


Isso significava criar uma base sólida para um processo produtivo contínuo, garantindo segurança, eficiência e durabilidade desde o primeiro dia de operação.

O terreno, por exemplo, trouxe exigências severas: foram mais de 1 milhão de metros cúbicos de solo movimentados para nivelar a área e preparar as fundações.


A drenagem profunda e superficial foi outro ponto fundamental, com 7 mil metros de redes implantadas para assegurar que as estruturas não sofressem com instabilidade em períodos de chuva intensa.

Etapas que executamos na obra

Vista aérea de uma estação de tratamento de efluentes com lagoas de estabilização retangulares em diferentes fases de processamento.

Os desafios eram grandes e exigiam soluções igualmente robustas.


Cada fase precisava ser pensada como parte de um sistema integrado, em que o sucesso de uma etapa garantia a continuidade da seguinte.


Foi assim que organizamos a obra em blocos claros de execução, conectando técnica, planejamento e trabalho de equipe para transformar um terreno bruto na maior maltaria do mundo construída em uma única etapa.

1. Terraplenagem e drenagem

A base de uma obra desse porte começa no solo.


Movimentamos mais de 1.000.000 m³ de terra, abrindo caminho para cada estrutura que viria depois. Essa fase exigiu precisão, porque qualquer erro comprometeria todo o restante do projeto.

A drenagem também foi decisiva: instalamos mais de 7.000 metros de redes profundas e superficiais, responsáveis por conduzir a água da chuva de forma segura e evitar riscos de infiltrações ou instabilidades.

2. Lagoas de tratamento de esgoto

As lagoas de tratamento foram outro ponto de alta complexidade.


Além da interligação entre elas, realizamos a impermeabilização com geomembrana em 40.000 m².


Essa camada é essencial para evitar contaminações do solo e da água subterrânea, garantindo eficiência e segurança ambiental.

3. Pavimentação em concreto e asfalto

Para suportar o tráfego intenso de veículos pesados, foram necessários diferentes tipos de pavimentação. Executamos:

  • 69.000 m² de pavimentação rígida em concreto, que oferece maior resistência em áreas de circulação contínua;



  • 11.000 m² de pavimentação flexível em asfalto, ideal para regiões de apoio e tráfego mais dinâmico.



Essa combinação garante durabilidade e reduz custos de manutenção no longo prazo.

4. Ponte em concreto armado

Um dos marcos visuais da obra foi a construção da ponte em concreto armado, conectando a unidade fabril à área das lagoas de tratamento.


Mais do que uma estrutura funcional, essa ponte representa integração: um elo que garante a continuidade dos processos dentro da fábrica.


Muito além dos números: o trabalho humano que sustentou o projeto


Peças verdes em formato de pessoas dispostas em formação triangular sobre uma superfície verde, representando mobilização de equipe.

Embora os números impressionem, o que mais marcou essa obra foi a complexidade diária.


Em projetos desse porte, as máquinas e os volumes movimentados chamam a atenção, mas é a coordenação de pessoas, equipes e processos que garante que tudo funcione.


O trabalho humano é tão ou mais importante do que qualquer equipamento, porque é nele que repousa a tomada de decisão, a adaptação ao imprevisto e a integração de todas as frentes de serviço.

Nos meses de pico, chegamos a mobilizar cerca de 150 colaboradores ao mesmo tempo.


Profissionais de diferentes especialidades trabalharam lado a lado, ajustando cronogramas, lidando com dias de sol e de chuva e encontrando soluções rápidas para manter a obra em andamento.

Cada decisão no canteiro tinha impacto direto no resultado final.


Foi um exercício constante de engenharia aplicada na prática, conduzida por pessoas que carregavam a responsabilidade de entregar uma obra industrial de escala mundial.


O que a maior maltaria do mundo nos ensinou e o que representa para o setor

Vista aérea de uma estação de tratamento de efluentes em fase inicial de operação, com quatro lagoas de estabilização retangulares parcialmente cheias de água. As estruturas estão dispostas em terreno de terra avermelhada, cercado por áreas verdes e acessos por vias internas.

Participar da obra da maior maltaria do mundo foi, para nós, uma experiência de aprendizado profundo.


Ao longo do processo, ficou claro que obras dessa magnitude exigem muito mais do que técnica: pedem resiliência diante dos imprevistos, planejamento flexível para adaptar cada etapa e, sobretudo, trabalho em equipe.


Cada colaborador envolvido foi parte essencial para que o projeto se transformasse em realidade.

Essa experiência também deixou um legado para além do canteiro.


A inauguração da maior maltaria do mundo estabeleceu novos padrões de produção industrial, mostrando que é possível realizar projetos de escala global no Brasil com excelência técnica.

Do ponto de vista da engenharia, ela demonstra que soluções de infraestrutura robustas podem responder a demandas produtivas crescentes sem abrir mão de segurança, sustentabilidade e eficiência.

Para nós, fica a convicção de que a construção pesada é, acima de tudo, um serviço que conecta pessoas, indústria e futuro. Esse é o impacto real de uma obra dessa dimensão.



Quando a obra se torna referência

Vista aérea de uma estação de tratamento de efluentes, com várias lagoas de estabilização retangulares em diferentes estágios do processo. As estruturas estão dispostas em área aberta, cercadas por vias de terra e vegetação ao redor.

Estar presente na construção da maior maltaria do mundo foi mais do que cumprir um contrato, foi contribuir para uma obra industrial que ficará marcada na história.

Cada etapa, da drenagem profunda às lagoas impermeabilizadas, da pavimentação em concreto à ponte em concreto armado, representou um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de mostrar o que sabemos fazer com responsabilidade e dedicação.

Por isso, essa obra não termina na inauguração, mas continua como referência para o setor e como orgulho para todos nós que dedicamos nossa energia, conhecimento e esforço a esse projeto.

 
 
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